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Especialistas elegem setores e ações mais promissores depois da pandemia

Empresas exportadoras e do varejo são vistas com bons olhos para a retomada da economia

Apesar das dificuldades, momentos de crise também costumam revelar diversas oportunidades. Alguns setores se mostram mais resilientes ou passíveis de uma recuperação mais acelerada depois que a pandemia do novo coronavírus estiver controlada. Por isso, é importante estar atento aos protagonistas da retomada.

O primeiro ponto para entender quais são os segmentos menos atingidos pela queda da demanda em virtude do isolamento social é analisar a tendência do cenário econômico. Segundo a economista Cristiane Fartolli, mesmo em um momento de tanta nebulosidade podemos ter algumas convicções. “A inflação e os juros devem permanecer relativamente baixos por um período mais prolongado e o câmbio deve se manter depreciado”, diz.

Na avaliação de Flávio de Oliveira, sócio-fundador, assessor e responsável pela mesa de Renda Variável da Zahl Investimentos, as empresas exportadoras podem se beneficiar à medida que as economias mundiais começarem a se recuperar. “Um real desvalorizado torna o Brasil extremamente competitivo. Além disso, há boas expectativas para companhias que tenham características como fluxo de caixa previsível, demanda inelástica e baixa necessidade de reinvestimento, o que as torna boas pagadoras de dividendos”, ressalta.

Varejo na mira

Para Flávio, outro setor que chama muita atenção é o varejo. Apesar de depender da economia doméstica e estar bem precificado, ele se fortalece em uma tese de consolidação do e-commerce em grandes players e concentração de share. Isso porque é um setor extremamente pulverizado.

O assessor afirma que algumas das ações que menos sofreram nos últimos meses foram dos setores de minério, celulose e varejo (com foco no online). “Vale ressaltar que o desempenho das ações reflete a expectativa do mercado, ou seja, algumas empresas terão impactos reais em seus balanços no curto prazo apesar do comportamento das ações”, explica.

Segundo Cristiane, empresas de tecnologia da informação, ensino online, seguro saúde e telemedicina tiveram aumento expressivo de demanda e tendem a continuar em alta depois que o surto do novo coronavírus passar. “São frentes que devem ser observadas com atenção e podem ser promissoras”, avalia.

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Quem vai se recuperar primeiro

Na linha de setores que sofrem com a crise, mas têm potencial de recuperação mais rápida, o especialista da Zahl destaca o setor financeiro, mais especificamente os grandes bancos como Itaú, Bradesco e Banco do Brasil. “São excelentes geradores de caixa e em um cenário mais previsível podem voltar a se tornar excelentes pagadores de dividendos”, afirma.

https://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes-promissoras/
 
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